Ana de Hollanda diz que especulação sobre sua queda é fofoca - Jornal do Brasil

Em encontro com artistas, deputados e produtores de São Paulo na Assembléia Legislativa, a ministra da Cultura, Ana de Hollanda, rebateu os ataques à sua gestão e as notícias sobre sua queda no governo. "São muitos boatos, muitas fofocas, muitos fatos completamente equivocados e que não estão correspondendo à realidade. O Ministério está muito integrado ao governo e ao mundo da cultura", disse.

Durante uma exposição de quase 20 minutos, Ana de Hollanda procurou demonstrar proximidade com a presidente Dilma Rousseff, referindo-se a sua convocação para participar de um grupo de trabalho que vai coordenar a construção de 800 praças no País. "Ela chamou o ministério para cumprir um papel fundamental num dos quatro eixos do governo, o de cidadania".

A ministra também afirmou que estão abertas, até o final de maio, as contribuições para a nova lei de direito autoral, um dos principais alvos de críticas da sua gestão, pois setores consideram ter havido um retrocesso em relação ao projeto do governo Lula.

Entre os presentes, o diretor Zé Celso Martinez, o presidente do PT, deputado Rui Falcão e o representante do Minc em SP, Tadeu di Pietro.

Ana de Hollanda se tornou alvo de diversas críticas, dentro e fora do PT. Seus problemas com o setor começaram ao suspender o pagamento de convênios com indícios de irregularidades e quando quis rever a lei de direitos autorais. Houve desconforto no partido da presidente também quando a ministra decidiu não colocar o sociólogo Emir Sader na presidência da Casa de Rui Barbosa.

Nesta terça-feira (10), a ministra foi recebida na Alesp pela Banda Musical Conselheiro Mayrinck, que executou Trem das Onze, o samba de Adoniran Barbosa que fala do medo de perder o horário da última condução.